quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

As fichas do CAT, uma nova abordagem metodológica...





Conhecer, Analisar e Transformar a realidade em que nossos alunos e alunas estão inseridos (as) para a partir dessa compreensão (em nosso caso, dos problemas e descobertas relacionados a água ), não apenas em nossa comunidade, mas no mundo inteiro, partir para um estudo e pesquisa mais detalhado, autônomo e crítico, onde nós, as professoras atuamos como mediadoras desse processo rico de ensino/aprendizagem. O transformar vem com o apanhado das informações transformadas em conhecimento e sendo devolvido à comunidade escolar e local, pois vem a socializar e reivindicar ao mesmo tempo os direitos que temos, como demonstração concreta de cidadania e criticidade , colocando os nossos alunos como sujeitos pensantes e praticantes , refletindo e agindo sobre uma questão/ tema que é vital hoje, a questão da água.

domingo, 29 de novembro de 2009

NOVOS AVAÇOS, NOVA ÉPOCA


[…] reorganizam, de uma forma ou de outra, a visão de mundo de seus usuários e modificam seus reflexos mentais.[...] Na medida em que a informatização avanç, certas funções saõ eliminadas, novas habilidades aparecem, a ecologia cognitiva se transforma[...] (Lévy, 1993: 54).

Na contemporaneidade, os computadores são objetos que, de uma forma ou de outra influenciam culturalmente na vida das pessoas que possuem e estabelecem relações através dessa tão potente máquina.A internet tem produzido significativas alteraçãoes nas diversas formas de conhecimento, de identidade, relacionamento e comunicação.
Diante desses inevitavél crescimento tecnológico e da velocidade da época, acredito que não basta o individuo ter apenas acesso a computador e saber informatica, o ser humano precisa mesmo é estar acompanhando constantemente as atualizaçoes tecnológicas impostas pela sociedade , pois a época requer não só conhecime.


ntos convencionais, mas principalmente o conhecimento e o dominio da tecnólogia.
É nessa pespectiva dos grandes desafios tecnólogico que estamos desenvolvendo na escola que trabalho, Professora Anita Marques Dourado um trabalho bastante significativo e contextualizado, onde as crianças produzem as atividades em sala de aula e depois as produções são divulgadas no blogger da escola, nos e-mail pessoais dos alunos e alunas e no blogger da professora.
Esse trabalho tem dado certo e até então tem proporcionado aos educandos e educandas um crescimento tecnológico, além de estarem interagindo com outras pessoas, divulgando e socializando seus próprios trabalhos desenvolvidos em sala de aula.
As atividades de Bonilla sem dúvidas tem nos ajudado bastante, pois o pouco conhecimento que tenho sobre tacnológia adquiri durante as suas atividades, porém mesmo sabendo que não só como educadora , mas como pessoa precisamos acompanhar o as avanços acelerado da informatização tecnológica, até porque se não estivermos atentos a essa evolução correremos o risco de ficarmos a quem dos nossos alunos(as), entretanto ainda acho que as atividades tecnológicas nos deixam muito sobre carregadas.
Caminhar e ver confunde-se nos emaranhados da lembrança: o tema de lembrar se traduz enfim pelo tempo de aprender. Por isso, sem a memória do processo de construção do aprender, a narração perderia a sua qualidade. Eis porque o momento do registro investe sobre o sujeito e o transforma pelo ato de refletir. Escrever, registrar, relatar, descrever, estabelecer relações mantém o ato perceptual em um ato presente. Cada ato de percepção é um ato novo que supõe outras experiências, outros movimentos – por isso, as vozes que que traduzem os sentimentos e pensamentos dos educadores têm me encantado, momento singular. Que esse movimento se amplie, gerando novas práticas.

O registro historifica, solidifica os momentos de um grupo.
A expressão dos silêncios...
das vozes inibidas dos professores
submissas
oprimidas
surgem vozes autorizadas
pela experiência,
pelo trabalho
pela prática.
Capacidade de refletir, expressar-se.
Vozes silenciosas grávidas de significação.
Emerge a esperança, visível, audível
de uma escola séria e alegre.
Uma escola renovada
professor leitor,
escritor,
cidadão,
educador.
Cientes de seus limites.
Seguro de seus conhecimentos.
Viver a utopia, alegria, busca,
reinventar o diálogo.
Uma teia, tecida com fios sentidos da vida
Vozes em rede que registram, analisam e escrevem.
Tarefa nada fácil! Como diz o poeta:
“[...] A ciência das coisas se aprende na lida, sem dijutório.
Aprende-se nas conversas. Ouvindo na escuta. Sem meeira
Para correr os olhos nas escritas.
Professor é a gente mesmo. Sabe-se escutando.
É falando pouco, economizando palavras. Decifrando silêncios”.

(PROFA – Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, 2002).
FALANDO DO CICLO TRÊS


Parodia (letra leo magalhaes)

Cheguei atrasada Margô não gostou
pro encontro dos deuses que ela preparou
as horas passou mais depressa que eu
e nossa carona longe nos deixou

Feito boba encantada logo percebi
que Soraya o diário nos ensinaria,
mas para Angola ela se despediu
e o desespero logo surgiu

Fiquei feliz com o rumo que deu
pois, Josy chegou e tudo aconteceu
e nesse impasse de desejo tudo resolveu

Ali para tentando entender
o que Bonilla queria dizer
iss é cópia e os ambientes o que aconteceu

No meu desespero sem entender nada,
socorro Sulle e o nosso diário
e entre um blogger e outro
todos acessavam a página esperada

Ali para com tanto a fazer
e a Geovana Zen só mando ver
que a alfabetização temos mais que aprender

No entusiasmo comecei a escrever
pensei no gecim o qual devo fazer
peguei a caneta e as novas palavras no diário botei
peguei a caneta e as novas palavras no diário botei.

(autora: Eliana Tomas)

ALFABETIZAÇÃO UM PROCESSO CONTÍNUO

“O grande papel do alfabetizador é ensinar ler;
ler de “verdade”com fluência natural, sem decifrar o código escrito,
sem tropeçar nas letras, sílabas e frases, ler como se respira”.

(Ferreiro,2000.pág 09)




Realmente, um dos nossos papéis enquanto alfabetizador é ensinar os alunos e alunas a ler e escrever, porém sabemos que está é uma tarefa que não acontece de uma hora pra outra,entretanto, esse “papel” só será possível concretizar-se quando os textos trabalhados em sala de aula interessarem de uma forma ou de outra aos alunos e alunas.
Acredito que alfabetizar vai muito mais além do que ler e escrever, é dar instrumentos aos estudantes para que eles possam fazer uso dessas habilidades adquirida das á fins práticos, mas principalmente favorecer a eles uma leitura prazerosacom emoções,estéticas e éticas, sem “mandar”, más sim ensinando-os a gostar de ler.
O domínio e a habilidade da leitura são condições essenciaspara enfrentar as exigências do mundo contempôraneo em que estamos inseridos, essa exigências apontam para uma sociedade de informação onde poucos dominam e detém o poder de se informar.Entretanto a capacidade de ler depende do sentido que a mesma tem para as pessoas.
A leitura é um pouco complexa, no entanto de suma e fundamental importância para a vida das pessoas, até por que a leitura está constantemente presentes em nossas atividades cotidianas, pois faz-se necessário o uso das mesmas para darmos conta de grande parte de nossa ações.Lemos para solucionar problemas, nos informar, divertir , estudar, escrever ou revisar o próprio texto; é assim que acontece a leitura fora da escola.
Atualmente o desafio da escola é que os alunos(as) dominem as informações através da leitura que estejam preparados para enfrentar e lidar com a sociedade moderna e atual.
Para muitos educadores a alfabetização é a aquisição do sistema alfabético; para outros um processo pelo qual o educando se torna capaz de ler,compreender e se expressar por escrito.
Paulo Freire responde a pergunta: Para que alfabetizar?”{...} para que as pessoas que vivem numa cultura que conhece as letras não continuem roubados de um direito- o de somar á “leitura” que já fazem do mundo a palavra, que ainda não fazem (FREIRE apud BARRETO apud MORAES,2005)
a escola precisa ler para os estudantes o mais cedo possivel ,este é o cargo do professor(a) provocar situações para que de fato a leitura possa se dispor. “A leitura não é um luxo,nem uma obrigação; é um direito.”(FERREIRO/MORAES,2000).Proporcionar esse desafio e interação implicam e anunciam que os escritos nas aulas, cartazes, livros e em determinadas atividades fazem sentido.
Essa concepção tem surtido resultados em minha sala de aula; pois tenho proporcionado aos meus alunos(as) atividades e momentos que favorece aos mesmos o prazer em ler.
Para melhor esclarecer, trago uma experiência desse trabalho desenvolvido com meus alunos Jazon e Antônio, ambos com idade avançada e com dificuldade de leitura e escrita; pensando nessas questões procurei realizar atividades que chamassem atenção, que convidasse e estimulasse o desejo dos educando sobre a leitura, foi ai que resolvi colocar em prática o que havia aprendido nos encontros com a professora Geovana Zen.
Prôpos a turma um campeonato de leitura onde os mesmos teriam que ler o que lhes fosse possivél a sua capacidade e ao mesmo tempo desafiador, cada um escolhia um texto para ler e no dia seguinte socializaria para a turma, isso para os que já conseguiam ler convencionalmente, para os que ainda estavam começando o processo de leitura sugeri que escolhessem duas leituras que já fossem conhecidas por eles, assim a atividade seria desafiadora pois minha proposta seria eles identificar qual das leituras seria a solicitada por me no momento.
Aparentemente a dinâmica parecia tradicional, más naquele momento o que importava mesmo era os resultados e realmente estava fluindo resultados, os que já sabiam ler poderiam aperfeiçoar mais sua leitura e os outros como Jazon e Antonio os resultados foram maiores ainda, Jazon já consegue ler novas palavras, antes apenas memorizadas; quanto a Antonio , consegue ler frases e até pequenos textos , diante dessas conquistas me aproprio de uma fala de Paulo Freire que diz:

O velho que preserva sua validade
ou que encarna uma tradução
ou marca uma presença no tempo continua novo.
(FREIRE,2009.pa.39)

Muitas vezes é melhor uma prática tradicional, do que uma nova dita sem você saber o que está fazendo.
Foi exatamente o que aconteceu, com a chegada do costrutivismo muita coisa tradicional foi deixada dentro de um baú e a maioria dos professores se perderam com o novo método sem saber de fato o que estavam fazendo, depois da fantástica aula de geovana o “velho” se fez novo deixando marcas significativas na vida de meus alunos e alunas.

DO CINEMA PARA O GLOCAL

Pois é. A gente vive aqui e de repente descobre que
aqui pode ser outro lugar.
Um lugar desconhecido, ou nunca visto, ou nunca notado.
(Luiz Fernando Verissimo)



Acredito que o reconhecimento do local e do espaço em que vivemos é essencial para que possamos realizar intervenções mais significativas.
Sendo assim, vejo que a escola é um dos meios que de maneira intencional e organizada, não só deve como também pode contribuir para a melhoria do ser humano e da própria sociedade, entretanto, é mais do que importante que ela se reconheça nesse meio e perceba seu papel como mediadora do desenvolvimento humano e social. Partindo desse presuposto, é que devemos construir uma prática onde seu contexto sociocultural dos educandos e educandas, seja o ponto de partida para as ações pedagógicas, invertendo assim o discurso de que a escola precisa se adequar a realidade.
Durante esse processo de formação, uma das atividades que mais me chamou atenção foi o filme apresentado pelo grupo de estudos cinematográfico, Aspirinas e Urubus, o qual retratava a história de dois homens um nordestino outro alemão que pertenciam a culturas diferentes, porém ambos viviam numa pespectiva de sonhos, o alemão fujindo da guerra o nordestino da fome, além dessas caractéristicas que o filme possuia, ainda trazia nas suas imagens uma paisagem original do semi-árido do sertão brasileiro, emfim todo esse contexto me proporcionou a buscar um conhecimento mais amplo do que é o Semi-Árido, uma vez que já estavamos desenvolvendo um trabalho pedagógico estruturado em temas que abordavam questões mais específicas como, clima, vegetação, meio ambiente, a água e toda as especificidades do local. Um trabalho desenvolvido não só com a comunidade escolar mais também com a comunidade local com o objetivo de conhecermos mais um pouco do contexto nordestino e também com o proposito de resgatar a história da própria comunidade.Diante dessa realidade as reflexões foram surgindo e tanto os alunos quanto a comunidade sentiram-se provocados diante dos fatos que antes eram tidos como comuns,permitindo, assim,vivenciar atitudes mais propositivas e conscientes.
Acredito que a educação pautadanos conhecimentos e nos princípios da convivencia com o meio natural e social,permiti a formação holistícade homens e mulheres, fortalecendo a sua identidade e criando novas possibilidades no relacionamento deste com o mundo.

“Aprendi que se depende sempre
de tanta muita gente.
Todas pessoas sempre é a marca
das lições diáris de tantas outras
pessoas”.(Gonzaguinha)

É nessa pespectiva que acredito que quando a situação é colocada de forma real, o cotidiano passa a deixar de ser comum e passa a ser um objeto de indagação e questionamento, fazendo com que o sujeito perceba o mundo de uma forma global e mais complexa.

TRABALHO COM AS FICHAS DO CAT

O trabalho com as fichas do CAT conhecer, analisar e transformar, proporcionou uma auto valorização dos nossos alunos e alunas. Foi uma expêriencia bastante contestualizadora da realidade local, que proporcionou as crianças se sentirem parte importante da escola, da comunidade e ate da sociedade, pois a partir desse trabalho, eles reivindicam,expoem ideias, participam de tudo e isso é cidadania, é aprendizagem significativa.

DANDO ASAS A IMAGINAÇÃO

É difícil resistir a uma história, independentemente de quantos anos se tenha. Mas quem a conta precisa dominar a arte de monopolizar as atenções, supreender, criar suspense e compreender os sentidos humanos.Levado a outros mundos, as pessoas que lêem e os ouvintes aprende a usar a imaginação e melhora sua capacidade de concentração.
Foi assim que aconteceu no grupo de estudos literários, confesso que a leitura do livro Odisseia, não era nada fácil, precisava ler e reler para compreender o que significava a maioria das palavras,embora houvesse essa grande dificuldade de compreenção, as dinâmicas trazidas pela orientadora Margô realmente era o que fazia a diferença, as idéias só me comecaram a fluir quando passamos a socializar e desenvolver dinâmicas que nos fazia melhor compreender o contexto que trazia os capitulos.
Dessa forma resolvi trazer para minha sala de aula dinâmicas que podessem favorecer melhor a compreenção da leitura para os alunos e alunas, nesse sentido, os ganhos para as crianças foram ainda maiores, alem de entenderem o contexto , ouvir as histórias de forma dinamizadora favorecia uma troca de afeto e é claro, garantia ainda a diversão.
Contar histórias ajuda a formar valores, com as histórias, você ganha transversalidade no processo educativo, ao explorar as coisas que não se vê, más imagina .
Durante os nossos encontros, embora não gostasse da linguagem, por achar de difícil compreenção, aprendi muito com as dinâmicas realizadas nas aulas e pude compartilhar com minhas crianças as aprendizagens que adquiri.

Na contemporaneidade, os computadores são objetos que, de uma forma ou de outra influenciam culturalmente na vida das pessoas que possuem e estabelecem relações através dessa tão potente máquina.A internet tem produzido significativas alteraçãoes nas diversas formas de conhecimento, de identidade, relacionamento e comunicação.

Para saber como fazer um projeto de rádio para sua comunidade clique aqui projeto de inclusão digital rádio no telecentro

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Entendendo a Mitologia Grega.

Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

PARA CONHECER MAIS SOBRE A GRECIA ANTIGA É SÓ ESPIAR AQUI

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

trabalho com gênero textual poema

projeto de biblioteca

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CURSISTAS: Eliana e Ana Margarete ORIENTADOR: Elias ATIVIDADE BIBLIOTECA
APLICAÇÃO DO PROJETO: Na Escola Professora Anita Marques Dourado no grupo; 3° e 4° multesseriado professora Eliana, e 4° e 5º ano multesseriado professora Margarete Gestora: Jussara Sena Silva Bezerra.

PROJETO BIBLIOTECA ESCOLAR/ VIVA

TEMÁTICA
: A biblioteca constitui uma importante fonte de informação e consulta para toda a comunidade escolar e local, é um espaço privilegiado de estudo e pesquisa para professores,alunos e a própria comunidade.
Sabemos que o ideal seria termos dentro ou fora da unidade escolar um espaço específico para instalação e funcionamento da biblioteca a modo de atender a todos (as) as pessoas.
Como não temos até então uma biblioteca com estrutura física e f uncionamento adequado, utilizamos um pequeno espaço na secretaria da escola, para comportar o acervo e fazer empréstimos para estudo e pesquisa á comunidade escolar e local.
Mesmo sem ter local e mobiliário adequado, a mini-biblioteca da unidade conta com um bom acervo de livros, revistas e jornais, principalmente material de leitura e pesquisa para subsidiar o trabalho do(a) professor(a).
Temos uma coleção de livros barsa, várias outras enciclopédias, dicionários, literatura infantil, infanto juvenil e para o público adulto, RCN’s, 100 DVDs didáticos pedagógicos, revistas: Nova escola, pátio, amigos da natureza, ciências hoje,revista do professor e revista presente;além dos jornais mensais(o brasileirinho,mundo jovem,amigos da natureza),romances e alguns livros técnicos.Todo esse material está a disposição de qualquer membro da comunidade escolar ou local,através de empréstimos com assinatura na ficha de locação.(Projeto Político Pedagógico da Escola Professora Anita Marques Dourado,2005 a 2009 ).
Com este projeto de reativação da biblioteca pretendemos possibilitar o acesso contínuo de alunos e moradores desta comunidade às bibliotecas tanto escolar como Municipal, para que os mesmos desenvolvam hábitos de leituras com certa freqüência. E que os mesmos sejam estimulados a ler por prazer.


OBJETIVO GERAL:
Oferecer a leitura e a informação, através de um espaço de aprendizagem de conhecimento, deleite e lazer, oportunizando o desenvolvimento e crescimento social, intelectual, profissional para a comunidade escolar e local.


JUSTIFICATIVA:
A escola Municipal Profª Anita Marques Dourado visa promover o estímulo à leitura, combatendo a exclusão social, a dificuldade de acesso ao livro e a falta do hábito da leitura, sendo esta, considerada instrumento de desenvolvimento humano. Partindo deste principio, resolvemos reativar o projeto biblioteca na escola, que foi criado em 2001 com a parceria da AVANTE, consultoria de Marília. Nesta época recebemos doações de escolas de Salvador, ainda do FNDE, mas parou de funcionar por falta de espaço.
Acreditamos que uma biblioteca é um espaço que gera aprendizagens indispensáveis á formação do cidadão como individuo ativo e participativo dessa sociedade globalizada que exigem tais competências, como leitura e escrita. Assim sendo iremos desenvolver este projeto para que os alunos e professores, e todos desta comunidade, possa utilizar o material que temos disponível, ainda conhecer outras bibliotecas como a Biblioteca Municipal Hermenito Dourado.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

A leitura tem sido atualmente um instrumento de fundamental importância para o ensino, tornando assim mais eficaz quando o leitor tem acesso livre ao livro para o aprimoramento e seus conceitos, tornando- se vital no mundo globalizado em que estamos inseridos. Para que possa se constituir como um objeto de aprendizagem, é necessário que a mesma faça sentido para todos e todas envolvidos nesse processo de letramento.
Segundo os PCN de língua portuguesa (pag. 53), o trabalho com a leitura tem como finalidade, a formação de leitores competentes para a formação de escritores.Sendo assim o nosso objetivo com a reativação e o acesso a biblioteca ,é possibilitar que os leitores, alunos e moradores desta comunidade possa ter sua própria iniciativa e que sejam capazes de selecionar dentre os trechos que circulam socialmente,aqueles que possam atender a uma necessidade sua,que consiga utilizar estratégias de leitura adequada para abordá-las de forma a atender essa necessidade;uma vez que a biblioteca tanto escolar quanto municipal dispõem de um acervo muito rico,que atende as necessidades especificas.
De acordo com Ezequiel T. da Silva, a leitura é de vital importância por ser um instrumento básico para aquisição e retenção de novos conhecimentos, tornando a mente do leitor mais aberta, dando margem a debates com raízes sólidas, fundamentadas em algo mais concreta do que apenas um ‘acho que...’’’
Partindo desse pressuposto entendemos que a leitura deveria ser um hábito diário,onde os envolvidos deveriam cultivar para o desenvolvimento de sua própria cultura, aprimorando sua inteligência através de idéias: escritas,faladas..., criando assim suas próprias idéias críticas daquilo que lêem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
*Ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada; * Atualizar e ampliar o acervo que tem sido constituído por livros doados *Divulgar a disponibilidade do acervo aos alunos, professores e demais interessados desta comunidade. *Constituir fichas de cadastramento dos usuários. *Estabelecer uma estrutura adequada para as consultas e estudos que devem ser realizados na Biblioteca. * Possibilitar os alunos a conhecer e ter acesso a biblioteca Municipal Hermenito Dourado. * Desenvolver atividades prazerosas como a biblioteca móvel. *Estimular o desejo pela leitura, tomar livros emprestados, através de propaganda de livros. *Possibilitar o acesso da leitura por prazer, ler para pesquisar, ler para se informar. *Garantir que a biblioteca torne-se pública e aberta para todos e alunos e moradores da comunidade. *Favorecer o reconhecimento da importância da leitura para todos os cidadãos neste mundo globalizado


CONTÚDOS:

*Participação de situações de intercâmbio oral. *Conhecimento de diferentes textos literários. *Leitura de diferentes gêneros. *Ampliação da visão de mundo e inserção do leitor na cultura letrada. *Valorização da leitura como fonte fruição estética e entretenimento. *Socialização das experiências de leitura. *Interesse em tomar emprestado, livro do acervo da classe da biblioteca escolar e Municipal. *Atitude critica diante das leituras, respeitando a opinião dos outros.

METODOLOGIA:
*Apresentar o projeto de reativação da biblioteca para alunos e alunas, professores e professoras e comunidade.
*Campanhas para a atualização e ampliação do acervo. - Espaço físico, mobiliário e equipamento para manutenção adequada do acervo; através de cartas, email, ofícios, etc, para empresas e autoridades competentes.
*Solicitação de um bibliotecário ou alguém capacitado que seja responsável pelo espaço.
*organização de fichas para empréstimos de livros, revistas e o que o acervo disponibilizar.
*Solicitação de transporte para os alunos e alunas conhecerem a Biblioteca Municipal.
*Promover estratégias de leitura que chamem à atenção da comunidade local para terem acesso ao material disponível na biblioteca comunitária.


PÚBLICO ALVO:

Professores e professoras, alunos e alunas, gestão escolar e comunidade escolar e local.


CONOGRAMA:

Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos e alunas sobre o projeto biblioteca anteriores, apresentação do projeto para a turma e elaboração do plano de ação: O QUE? PARA QUE? COMO? E QUANDO? Sexta-feira 06/ 11/ 09
Produção de ofícios solicitando espaço para a montagem da biblioteca:
Organização do acervo já existente na escola: 09/ 11 / 09 segunda-feira.
Solicitação de transporte para os alunos e alunas conhecer a biblioteca Municipal Hermenito Dourado, através de ofícios produzidos pelos alunos e aluas: 10/ 11/ 09 terça-feira.
Visita a biblioteca Municipal Hermenito Dourado: 13/11/ 09. ( possivelmente)
Divulgar na comunidade a ação do projeto biblioteca através de cartazes e folhetos.: Segunda-feira 16/11/09.
Produção de ofícios e email, cartas, etc, solicitando doações para a biblioteca da comunidade. (Este é o nome da biblioteca da escola Professora Anita M. Dourado, Povoado Meia Hora).
Organização da biblioteca móvel na comunidade ( Estabelecer lugares estratégicos para a montagem da biblioteca).

AVALIAÇAÕ:
A avaliação será contínua durante todo o decorrer do processo,com a observação da participação dos alunos em registro do professor,auto-avaliação oral e escrito dos alunos. E a comunidade através do acesso a biblioteca e ao acesso do material disponível.




BIBLIOGRAFIAS:
Projeto Político Pedagógico Escolar/ 2009- Escola Profª Anita Marques Dourado.
Parâmetros curriculares Nacionais: Língua portuguesa/ Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. – 3. Ed. – Brasília: A secretaria 2001.
DEMO, Pedro. Educação e qualidade. São Paulo; Campinas. 1994.
SILVA, Ezequiel Theodoro da, 1948. Os (des) caminhos da escola: traumatismos educacionais. São Paulo: Cortez, 2002.

sábado, 7 de novembro de 2009

CAT/CONHECER,ANALISAR E TRANSFORMAR.

Escola Profª Anita Marques Dourado
Profª Eliana.

Relatório dos trabalho desenvolvidos através da ficha do CAT (Conhcer Analisar e Transformar)
A sociedade humana se realiza no espaço, no cotidiano, o que nos remete ao estudo do lugar que guarda em se, não fora dele, o seu significado e as dimensões do movimento da história como movimento da vida, possível de ser apreendida pela memória. O lugar é o espaço imediato da experiência do mundo. Partindo desses princípios é que o Projeto Político Pedagógico da escola Professora Anita Marques Dourado, tem em sua metodologia buscado de fato atendert as especifidades locais, individuais e coletivas dos alunos(as) e professores, diante de uma pespectiva de tranasformação e inclusão social. Nesse III bimestre iniciamos um trabalho com as fichas do CAT(Conhecer Analisar Transformar) um trabalho bastante significativo, que tem apresentado como uma possibilidade de formação para nós professores, pois através desse trabalho foi possível resgatar a memória local e a historicidade coletiva e pública, das práticas que transformam o espaço social em lugares de pertencimentos e a escola tem se tornado um lugar de discurso plural, de produção de ações de conhecimento, onde os alunos e alunas e comunidade deixa de ser meros espectadores da história e a história passa ter um novo sentido. “A história tem uma dimensão social que emerge o cotidiano das pessoas no modo de vida, no relacionamento com o outro, entre este e o lugar de uso.”(Martins, 2002). Até então a essa metodologia vem proporcionando essa interação e relacionamento com os alunos(as), professoras e comunidade, buscando nessa pespectiva apoio e parceria com órgão e pessoas de outras entidades, esse trabalho em parceria tem fluido grandes resultados, porém ainda encontramos algumas dificuladades tanto de aspectos finaceiro, quanto político, pois para muitos o “poder” ainda atua na sociedade como um mérito de conquistas individuais, e infelismente esta visão política ainda acontece, tanto no local quanto no global.

domingo, 1 de novembro de 2009

ALFABETIZAÇÃO

Ultimamente as investigações sobre o processo de alfabetização tem girado em torno de uma pergunta:Como se deve ensinar ler e escrever? A crença implícita era a de que esse processo começava e acabava dentro de quatro paredes de uma sala de aula e que sua aplicação correta seria adequada e que garantia ao professor o controle do processo de alfabetização dos alunos.
Na medida em que aumentou o acesso de crianças á educação,os fracassos foram se tornando mais alarmantes,diante dessas questões ficaram a se preocuparem apenas em encontrar o culpado e ninguém escapou do banco dos réus,os alunos por serem carentes e deficientes,a escola uma máquina de reprodução de poder e o professor por ser mal pago,mal formado,incompetente.
Como diz Emilia Ferreiro:Em alguns momentos da história faz falta uma revolução conceitual.
Acredito que agora chegou o momento de fazê-la a respeito da alfabetização.
As atividades com Geovana Zen,tem nos ajudado bastante nesse processo não de achar culpados mas sim de buscar subsídios para que de fato esse processo aconteça.
Durante as atividades realizada com a professora foi possível fazer uma reflexão em cima de tudo que havia até então levado para sala de aula,percebi que muitas coisas estavam indo pelo caminho certo,porém outras ainda precisavam de reajustes.Avaliar a escrita e aleitura pareciam ser bem fácil,agora diante de minhas reflexões as vejo como uma das mais dificíl tarefa do educador.Ensinar a ler e escrever vai muito mais além de que simplesmente decodificar e decifrar letras,palavras e sílabas,e para que a alfabetização aconteca é preciso que os educadores tenha conciência do que seja realmente alfabetizar,só assim a educação terá resultados mais significativos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

AS PALAVRAS

Venham,prestigiar a festa das palavras que esta pra comecar;
Temos aqui muita emoção não vai faltar nenhuma animação!
Temos palavras de varios sabores para todos agradarem,doces,salgadas,azedas e o que mais imaginar;
Lá também vocẽ vai encontrar,Carlos Drumond,Cecília,Vinicius e muito mais!
Só falta voce para nossa festa abrilhantar!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Exclusão digital: um problema tecnológico ou social?

A ÁGUA NA NOSSA COMUNIDADE





Nós alunos do grupo 08 e 09 da escola Professora Anita Marques Dourado gostariamos de solicitar sua colaboração como Secretária de Educação e professora para que o antigo tanque de água que fica localizado no centro de nosso Povoado,Meia Hora, seja tombado como Patrimônio Histórico, sendo reconhecida sua grande importância para a comunidade.

Ao conhercermos a história do surgimento do povoado, contada por nossos avós,pais,pela comunidade e escrita por um estagiário da UNEB, João Gonçalves, em 2007, descobrimos que o tanque nasceu a partir do sonho de Jerôncio, (um dos primeiros moradores daqui), que foi numa caçada, dormiu com muita sede e sonhou que embaixo de um pé de juazeiro havia água, ele encontrou o juazeiro,cavou e em Meia Hora encontrou água, daí o nome do povoado, que antes era chamado de Lagoa das éguas, passou a ser Fazenda Meia Hora, após a descoberta da água e depois foi crescendo, com a chegada de várias pessoas e passou a ser: Povoado Meia Hora.

Não somente pela história,mas pela necessidade da comunidade que precisa repensar as atitudes de economia da água que vem da barragem de Mirorós, ameaçada de secar, más também como forma de resgatar e valorizar a verdadeira identidade e origem da comunidade local, um trabalho que estamos desenvolvendo através das fichas pedagogicas do CAT (conhecer,analisar e transformar).

Como citamos acima,o tanque é de uma fundamental importância para nós moradores do povoado, porque foi dele que surgiu o nome que deu origem e existência ao povoado de MEIA HORA.

Para reforçar este pedido nossa turma e os demais alunos e professores da escola também estão trabalhando com as fichas, todos com o tema “A história da água na comunidade”, por isso, escrevemos cartas e ofícios para o Sr prefeito, José das Virgens, o secretário do meio ambiente e jornalista João Gonçalves e para representantes da câmara de vereadores solicitando ajuda,para que nosso pedido venha a ser atendido .

Desde já agradecemos a sua colaboração e participação junto com todos os envolvidos.

Estamos muito felizes com esse trbalho porque estamos aprendemos muita coisa importante sobre nossa comunidade.


Estamos enviando algumas fotos dos trabalhos feitos na escola sobre A história da água na comunidade.


Com muito carinho agradecemos a você Margarete .Este e-mail /carta, vai em nome de todos os alunos do grupo 08 e 09, da professora Eliana Tomaz.

sábado, 26 de setembro de 2009

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

Os meios digitais têm tido grande potencial para o ensino,mas ainda é muito dificíul realizar esse potencial quando eles são considerados apenas tecnologias, e não formas de cultura e comunicação,ultimamente a tecnologia vem transformando profundamente a educação.Essa inovação tem desafiado as definições de conhecimento,oferece novas maneiras de motivar aprendizes,alem de oportunizar a criatividade e a inovação.
Infelizmente a tecnologia ainda é vista como um mecanismo neutro de transmição de informações,e a própria informação é considerada um objeto que existe de modo independente dos interesses humanos e sociais.
Como isto surgiram algumas questões negligentes,não só como ensinamos com tecnologia,mas tambem sobre o que as criancas precisam aprender a respeito dela.
Ainda existem desigualdades tanto no acesso á tecnologia quanto nas qualificações e competências que são necessárias para usá-la.
Quando observo as crianças utilizando a tecnologia fora da escola, fica claro que ela é basicamente um meio para cultura popular.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

20 DE JULHO


A aluna Nívea Estéfane de apenas cinco anos,cria um lindo desenho para simbolizar sua amizade para com seus colegas...
AMIGOS para sempre é o que nós iremos ser..



EDUCAÇÃO INFANTIL

O FAZ DE CONTA NA ESCOLA


ATIVIDADE DE LEITURA UM PASSO PARA A ALFABETIZAÇÃO

NOSSA TURMA ,UM SHOOU DE PERSONAGENS...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Reflexão

O dia mais belo-Hoje
A coisa mais fácil-Errar
O maior obstáculo-O medo
A raiz de todos os males-O egoísmo
A distracção mais bela-O trabalho
A pior derrota-O desanimo
Os melhores professores-As crianças
A primeira necessidade-Comunica-se
O que lhe faz mais feliz-Ser útil aos demais
O pior defeito-O mau humor
A pessoa mais perigosa- A mentirosa
O pior sentimento-O rancor
O presente mais bonito- O perdão
O mais imprescindivel-O lar
A rota mais rápida-O caminho certo
A sensação mais agradável- A paz interior
Maior proteção efetiva-O sorriso
O maior remédio- O otimismo
A maior satisfação-O dever cumprido
A força mais potente do mundo-A fé
As pessoas mais necessárias-Os pais
A mais bela de todas as coisas-O AMOR!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

Diário do ciclo dois


Escrever esse diário nesse momento tão crucial da minha vida foi bastante difícil. Houve momentos que pensei que não fosse conseguir, mas a professora Rúbia Margarete me ensinou que embora as dores perturbem nosso coração a vida continua. Falei das atividades com um olhar crítico, mas também como o olhar do coração. Gostei muito da atividade crônica em sala de aula com a professora Ruthildes que nos ensinou a trabalhar esse gênero literário nas salas de aula, acredito que as escolas da rede municipal de Irecê hoje conhecem a importância desse tipo de texto e percebe os diferentes temas que essa tipologia pode oferecer. O diário é um desafio. Escrever e refletir sobre o que fazemos é uma maneira de prosseguir com mais confiança na próxima caminhada. Hoje me vejo como uma professora que analisa suas ações e que sabe que sempre pode dar o melhor de si em qualquer atividade. O diário na verdade nos indica com perfeição os pontos a serem melhorado.

memorial


Falar de nossa vida é uma forma de resgatar saudades, lembranças, dores, alegrias, tristezas. Quando comecei a escrever sobre minha infância um arsenal de recordações me vieram a cabeça. Recordei dos carinhos da minha saudosa mãe, e de como ela se preocupava com nossa formação e com o nosso bem estar. Hoje falo das minhas memorias com mais sentimentos do que ontem, porque hoje narro com o coração despedaço pela ausência daquela que me ensinou tudo que sei hoje. Minhas memórias nesse ano de 2009, seŕa escrita com lágrimas, meu coração para falar da minha história de vida sangra, mas embora todo o meu ser esteja completamente amargurado, quero falar das minhas lembranças com a esperança de um dia melhor, cheio de saudade, mas também cheio de certeza do reencontro. Minha história de vida ganhou uma nova página, essa jamais sera passada, mas com certeza sera realimentada com saudade. Minha vida, minhas memórias trazem a narração de uma menina que foi criada por uma mulher guerreira, uma mãe amiga, companheira, mas também de uma mulher que hoje sofre com a ausência insuportável de ter perdido o maior tesouro da sua vida.

PRODUÇÃO LIVRE


A produção livre realizada no grupo de orientação de Rúbia Margarete foi maravilhosa. Utilizamos de músicas para falar da nossa ansiedade, preocupação, conflitos e desespero que vivemos no ciclo, essa primeira canção era apenas de toques, batidas rápidas, que demonstrava tensão e preocupação com os trabalhos do ciclo um e dois. A segunda canção também era apenas de toques, dessa vez mais suaves, esses relembravam muito as danças flamengas, a terceira canção essa era mais emocionantes, falavam das memórias. Cantada por Rita Lee, a canção nos deixou completamente envolvidas em sua bela melodia, que encheiro nossos corações de sentimentos e recordações. Um dos trechos dizia mais ou menos assim:
Tem pessoas que a gente não consegue esquecer, o primeiro namorado uma estrela de tv. Personagens do meu livro de memória que um dia rasguei do meu cartaz, entre todos os amores e amigos de você me lembro mais. A última música tinha o título"Um novo tempo", a mesma retratava situaçoes que estamos vivemos, das descobertas, dos progressos e das próximas conquistas.

Vidas secas


O filme vidas seca baseado no livro de graciliano Ramos, nos foi apresentado pela professora Rosana Vieira. Foi uma obra bastante interessa que retrata a história de um povo sofrido. Ao ver aquelas cenas lembrei do povo do sertão de Irecê que tem modos de vida semelhantes. A vida cruel do nordestino é regada de muitos espinhos. A fome, a seca, a falta de chuvas e toda crueldades que enfretamos.

Crônica em sala de aula


Quando lemos com vontade, sem escolhas de gêneros textuais, lemos simplesmente pelo gosto e o prazer de ler, conseguimos aflorar a sensibilidade, a inteligência e até a graça escondida.Daí a grande importância do ato de ler. Lemos para nos informar, para pesquisar, para conhecer e porque não para sorrir!
É essa percepção, o sentimento que agora tenho ao ler essa tipologia textual "crônica", um texto antes nunca apreciado por mim, pois com certeza, começo a ver uma possibilidade de leitura, apreciação e trabalho com a crônica, antes nunca experimentado. A escolha da atividade "crônica em sala de aula", realizada pela professora Ruthildes, foi escolhida por mim na expectativa de compreender o que seria crônica, leitura, antes nunca apreciada por mim e até então meus alunos, sendo assim a mesma seria uma nova experimentação para ambos.
Confesso que no inicio da atividade, estava bastante confusa, não só eu, mas creio que todos os colegas que ali estavam presentes e desconheciam essa tipologia textual.
No entanto no decorrer da atividade, a professora Ruthildes foi explicando o que seria crônica gênero textual, que traz leveza, humor, crítica, beleza, diversão, fatos e notícias. Diante disso foram surgindo algumas indagações:
Como trabalhar essa tipologia textual com meus alunos?
Que conteúdos?
Que temas transversais abrangeria?
Essas interrogações só começaram a esclarecer quando a professora surgiu a realidade em sala de aula. Logo após ter apresentado várias crônicas como. O porco, o salário minímo de Jô Soares...,foi proposto a escolha de uma crônica, para aplicar em sala de aula. Escolhi a crônica "O porco" de Jô Soares para trabalhar com meus alunos. Escolhi pensando exclusivamente no contexto diário dos meus alunos, pois são alunos de uma escola de campo e a figura do porco é bem conhecida de todos eles.
O que me instigou mais ainda na escolha, foi também pela riqueza do texto, pois é ao mesmo tempo engraçado e crítico, uma leitura gostosa, que conhecendo minha turma como conheço iria com certeza estimular os mesmos a explorar o rico contexto daquela crônica.
Ao desenvolver esse trabalho com minha turma, trabalhei basicamente com o tema transversal ética, com o objetivo de meus alunos interpretar e compreender a crônica em contexto crítico, fazendo relação do texto com aspecto cotidianos. Realizar essa atividade foi de fato uma nova experimentação tanto para mim, quando para meus alunos, porém mesmo tendo resultados positivos com a atividade acreditar que ainda seja preciso trabalhar mais com essa tipologia textual que é a crônica.

Orientação


A orientação desse segundo ciclo foi extraordinário. Rúbia Margarete de forma brilhante nos orientou democraticamente respeitado nossas idéias e nos indicando o caminho certo a seguir. Fomos respeitados em nossas individualidades e acredito que crescemos como profissionais e pessoas. As música, os textos, as dinâmicas e a alegria com que tudo era conduzido nos fizeram ficar maravilhadas com aquela mulher tão cheia de verdade e conhecimentos, que embora sábia, é dona de uma humildade espetácular. Mergulhei na escrita do meu diário e memorial de corpo e alma, a orientação foi decisiva para que minha escrita ganhasse verdade e clareza. Na verdade Rúbia Margarte me fez entender que nossa verdade deve ser escrita com a alma e o coração e não apenas com a caneta e o papel.

seminário de encerramento


Os dias dez e onze de julho aconteceu no espaço UFBA, o seminário de encerramento do ciclo dois. As apresentações foram maravilhosas. Houve momentos que nos sentimos emocionados, acorrentados... Sorrimos, vibramos, aplaudimos. Por alguns momentos notei que os corações estavam nervosos, com medo do erro, com medo do público. A apresentação do GELIT "A distância entre nós" de Thrity Unringar, nos tornou prisoneiros, nossa apresentação no seminário foi pautada na emoção, na alegria e na magia que envolve os povos índianos. Fizemos vídeo, ensaiamos coreografia, mas o mais bonito foi a união que nos envolveu para que tudo aquilo fosse realizado. Houve momentos que choramaos, brigamos, mas no final deu tudo certo. Minha avaliação do seminário foi maravilhosa, acredito que conseguimos passar emoção, aprendizagem e acima de tudo verdade. Não somos objetos onde as pessoas compra e depois embrulha, ao seu modo e ao seu estilo, somos pessoas singulares com concepções de vida e de mundo diferentes, por essa razão vejo que o seminário tenha sido positivo, pois cada um formulou suas ideias e suas concepções de aprendizagem. A noite de gala foi um espetáculo, ficamos emocionadas com os vídeos, os mesmos nos fizeram refletir sobre uma série de coisas, fatos...

A distância entre nós



Durante o estudo da obra de Thrity Umrigar,"A distância entre nós",foi possível fazermos uma longa viagem à índia,e desta forma, descobrimos algumas semelhanças e diferenças entre a cultura Brasileira e Indiana.
O Brasil e a Índia,são ricos em tradições religiosas e culturais,belezas naturais e diversidades étnicas,porém,esta diversidade de etnias tem contribuido bastante para que ambos se enquadre entre os países de mais desigualdades do mundo.Neles,riqueza e pobreza,progresso e atraso,erudição e analfabetismo caminham paralelamente juntos.
O livro,traz ainda um enfoque nas condições de vida das pessoas,uma cidade como Mumbai por exemplo, de grande expansão industrial,quarenta por cento de sua população vivem em favelas miseráveis ou nas ruas.
Situações que encontramos no Brasil nas periferias cariocas entre outras centenas de cidades brasileiras.Até então,essas informações sobre a Índia,nem sequer passava por minha cabeça,já havia estudado um pouco,lá nos tempos do primário,mas nada tão profundo,porém no GELIT,com a leitura desta obra pude
aprofundar mais meus conhecimentos tanto pessoal quanto pedagógico.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Reflexões sobre o processo de alfabetização


Hoje os maiores objetivos da educação é ensinar a aprender,ensinar a fazer,ensinar a ser,ensinar a conviver,desenvolver a inteligencia e ensinar a transformar informações em conhecimento.
Por tanto par atingir esses objetivos,o trabalho de alfabetização precisa desenvolver o letramento.Ser letrado significa saber ouvir,falar,ler e escrever para fazer uso destas competencias em situação de participação social.
Sendo assim,venho propiciando aos meus alunos e alunas um ambiente,que promova um conjunto de situações de usos reais da leitura e de escrita em que as crianças tenham a oportunidade de participar.Isso não quer dizer que devemos encher as paredes das salas de aula de textos e letras,mas sim expor nossos alunos e alunas do sistema de escrita e fazer práticas de leitura eescrita necessárias no cotidiano.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Reflexões sobre a leitura e a utilização do vídeo em sala de aula


O vídeo está presente na sala de aula.E deles se esperam soluções imediatas para os problemas crônicos do ensino-aprendizagem.O vídeonejada, ou seja,uma forma para muitos de camuflar sua aula.
Diante da atividade,A leitura do texto fílmico no contexto escolar, percebi que muitos professores(as) que participaram dessa atividade ficaram inquietos e inquietas,acredito que a mesma fizera refletir na prática o "mau uso" do filme em sala de aula,digo isso porque também me sente assim,a professora Daiane nos provocou bastante com esse tema antes nunca discutido.

Agora do meu ponto de vista,acredito que um bom vídeo pode ser interessantismo para introduzir um novo assunto,para despertar curiosidades e motivar novos temas.


Concordo com Paulo Freire,quando ele diz:

Sucitando uma reflexão sobre a ação,já conhecidade todos,queremos ajudar que a ação educativa seja mais consciente,pois acredito que a educação só se torna eficiente quando o educador faz uma reflexão de suas ações e práticas
ajuda um bom professor,atrair os alunos,mas não modifica,substancialmente a relação pedagógica.Aproxima a sala de aula do cotidiano,das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade,mas também introduz novas questões no processo educacional.
Infelismente o vídeo ainda tem sido usado por muitos professores(as) como uma espécie de "tapa-buraco" o que tem sido eventualmente inútil,desvalorizando o seu uso,ao mesmo tempo que se associa-se a cabeça do aluno a "não ter aula".
a muito tempo o vídeo vem sendo usado nas escolas para suprir algo que ficou incompleto como:
A falta de um profesor,uma aula mal planejada ou não planejada, ou seja,uma forma para muitos de camuflar sua aula.
Diante da atividade,A leitura do texto filmico no contexto escolar, percebi que muitos professores(as) que participaram dessa atividade ficaram inquietos
e inquietas,acredito que a mesma fizera refletir na prática o "mau uso" do filme em sala de aula,digo isso porque também me sente assim,a professora Daiane nos provocou bastante com esse tema antes nunca discutido.

Agora do meu ponto de vista,acredito que um bom vídeo pode ser interessantismo para introduzir um novo assunto,para despertar curiosidades e motivar novos temas.


Concordo com Paulo Freire,quando ele diz:

Sucitando uma reflexão sobre a ação,já conhecidade todos,queremos ajudar que a ação educativa seja mais consciente,pois acredito que a educação só se torna eficiente quando o educador faz uma reflexão de suas ações e práticas pedagógicas e se submetem a transformações conscientes.

terça-feira, 30 de junho de 2009

As quatro liberdades do software livre

http://www.moodle.ufba.br/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=29638

1-A liberdade de executar o programa para qualquer próposito ;
2-A liberdade de estudar o programa e adapta-lo para suas necessidades;
3-A liberdade de retribuir cópias de modo que possamos modificar o próximo;4
4-A liberdade de aperfeiçoar o programa,de modo que toda a comunidade se beneficie.
(cartilha software livre)http://www.moodle.ufba.br/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=29638

SOFTWARE LIVRE


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO/FACED/IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES/INICIAIS
ANA MARGARETE BIZERRA COSTA
ELIANA TOMAZ DA SILVA
JALCINEIDE MARIA PEREIRA




RELATÓRIO DA PESQUISA DE CAMPO




Relatório da pesquisa de campo
Relatório da pesquisa de campo, apresentado como requisito de avaliação do curso de Licenciatura em Pedagogia Ensino Fundamental para Series/Iniciais, Universidade Federal da Bahia (UFBA) Faculdade de Educação FACED/Irecê, sob orientação da professora Maria Helena Bonilla na atividade de Software Livre: a cibercultura em Irecê.

Apresentação

Participando da atividade Software Livre com a Professora Maria Helena Bonilla, oferecida no curso de Licenciatura em Pedagogia Ensino/Fundamental Séries Iniciais pela Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) tivemos a oportunidade de estudar, com o intuito de conhecer melhor o programa de Software Livre existente e tão pouco divulgado e propagado como ferramenta de inclusão digital. Através dessa atividade surgiu a oportunidade de realizarmos uma pesquisa de campo, para aprimorarmos nossos conhecimentos tecnológicos dentro de uma perspectiva de conscientização voltada para o uso do mesmo.

O presente estudo apresenta um relatório da pesquisa de campo realizada, com um mapeamento dos lugares visitados, através de texto descritivo, citando a atual situação no município de Irecê, trazendo as leis, os projetos, bem como o uso do software livre na esfera pública e privada. A proposta foi a de trabalharmos em grupos de três para facilitar o desenvolvimento da atividade e sistematização de experiências e expectativas, além de nos possibilitar uma participação efetiva/ativa de cada um/a nos ambientes visitados e pesquisados.

As articulações dos trabalhos estão sendo realizadas através da lista de discussão no e-mail
(ufba-irece@yahoogrupos.com.br), com contribuições reflexivas no fórum, moodle e blog. A professora e orientadora Bonilla acompanham todos os passos, e passa orientações através desses ambientes interativos.


INTRODUÇÃO

Este documento tem como propósito apresentar o resultado da pesquisa de campo realizada por aluno/as da Turma 2, Ciclo Dois do Curso de Licenciatura em Pedagogia Ensino/Fundamental Séries Iniciais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), proposto pela professora Maria Helena Bonilla, através da Atividade 2215, Software Livre. Além de termos como objetivo a realização de uma pesquisa de campo, com participação dos atores envolvidos no processo, trabalhamos com a finalidade de adquirirmos conhecimentos, através das análises das estratégias do governo e o direcionamento para implantação de projetos de migração dos ambientes computacionais proprietários para o software livre, pelos órgãos municipais, estaduais, federais e também empresas privadas. Dessa forma, estamos nos conscientizando das vantagens operacionais e financeiras contidas no programa.

“O software livre é um movimento que teve inicio na década de 80, e a UFBA vem fazendo parte deste processo, no que se diz respeito ao uso e divulgação. Entretanto, uma parcela significativa da sociedade em geral, ainda é leiga no que se refere ao programa, daí uma necessidade de expansão de seu uso. Com o estudo e as entrevistas realizadas na pesquisa de campo, percebemos que a implementação do programa implica uma melhoria da articulação sociocultural e econômica do país, a fim de conseguirmos resultados significativos. Daí a importância de levarmos ao conhecimento de nossos alunos (pensando numa esfera menor e ao mesmo tempo mais receptiva a mudanças), afim de que se mobilizem criticamente, e desde já, sejam defensores e usuários freqüentes.

O software livre corresponde a um programa de computador, com características especificas. Ao contrário do hardware (monitores, impressoras, mouses, placas, memórias etc), o software não é algo físico e, por isso, não sofre desgaste ao longo do tempo. Um software é, portanto, uma estrutura lógica, um programa que realiza funções dentro de um sistema computacional. “E é, geralmente, desenvolvido por programadores que utilizam linguagens de programação para construí-lo”. (CARTILHA... 2005 p.24)
É dessa forma que podemos pensar em software livre, reforçando o que trata de liberdade de expressão. O mesmo se refere à liberdade que os usuários tem de executar, copiar, distribuir, estudar, modificar e aperfeiçoar o programa, tendo acesso ao código fonte. Portanto, compreendemos que temos um grande desafio como educadores, que é o de vermos o software livre com um novo olhar, proporcionando oportunidades de conhecimentos e vivência em um espaço essencialmente colaborativo. Para que isso de fato aconteça, devemos buscar continuidade de formação através das políticas públicas com a implantação de mais tabuleiros digitais e telecentros com o objetivo de favorecer nossos alunos, através de cursos básicos e pesquisas escolares.
A experiência que tivemos com este trabalho, além de nos aproximar dos ambientes, fez com que ampliássemos a nossa visão a respeito da migração do software proprietário para o software livre, desde que venhamos a fazê-lo a partir de uma concepção que vá além do treinamento técnico, buscando um processo pedagógico, que respeite o usuário, baseado no diálogo e na construção democrática de cada ambiente.

DESENVOLVIMENTO DAS PESQUISAS DE CAMPO


O Governo Federal vem se empenhando bastante no sentido de desenvolver projetos que contribuam com a cidadania, através de acessos aos meios tecnológicos de produção, informação e conhecimento. Relacionar políticas de inclusão digital e o movimento do software livre é fundamental para atingir as metas e iniciativas pelo desenvolvimento sustentável do país, de combate à pobreza e a integração social ao mundo informatizado. O software livre contribui para que pessoas de baixa renda também tenham acesso à internet, sem contar que este programa facilita o reaproveitamento de máquinas.

O Projeto Software Livre Brasil é uma iniciativa não governamental que reúne instituições públicas e privadas do Brasil: poder público, universidades, empresários, grupos de usuários, hackers, ONGs. O principal objetivo é a promoção do uso e do desenvolvimento de software livre como uma alternativa de liberdade de expressão, econômica e tecnológica. Estimulando o uso de software livre, o projeto investe na produção e qualificação do conhecimento local a partir de um novo paradigma de desenvolvimento sustentado e de uma nova postura, que insere a questão tecnológica no contexto da construção de mundo com inclusão social e igualdade de acesso aos avanços tecnológicos.

Analisando as vantagens do SL alguns estados já aderiram ao projeto, implantando-o em seus órgãos públicos. A Bahia é uma prova real disso com a implantação do Projeto Software Livre Bahia (PSL-BA). Na Cartilha de Software Livre projeto software livre Bahia (2ª edição abril de 2005), diz que:
“O Software Livre é a nossa chance de tornar a tecnologia nossa aliada no desenvolvimento nacional. O Governo, sensível a essa oportunidade, vem incentivando cada vez mais o uso de Softwares Livres nas repartições públicas, reduzindo drasticamente os custos com licenças de software proprietário. Sendo que a economia deste recurso poderá ser redirecionada para investimentos em tecnologia nacional; ou até mesmo para setores mais problemáticos, como a saúde e a educação, minimizando a injustiça social”.

A Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A (Embasa), nos dá uma prova concreta de lucros com a migração do software proprietário para o software livre, nos informando que a mesma já economizou entre 4 a 5 anos, 3 milhões de reais. Não foi só pela economia que a empresa aderiu ao SL, mas também por ser um programa imune a vírus, isento de pirataria. E por ser livre podem ser adaptadas as necessidades da empresa. Através desta entrevista ficamos sabendo que muitas empresas que fazem uso do software proprietário, fazem uso de um aplicativo Linux, para poder filtrar informações e evitar vírus. Fazendo uso de suas atribuições, com objetivo de implantar projetos de inclusão digital, como também fazer valer o que está posto nas leis federais e estaduais para garantir aplicações das políticas públicas educacionais.

O município de Irecê incluiu e elaborou a Proposta de Ementa à Lei Orgânica de forma a adequar-se ao estatuto da cidade e evitar conflitos com o Plano Diretor, Lei nº 15/2008, o Projeto de Implantação de Software Livre em todo Município de Irecê. Esse projeto tem como objetivo principal: ampliar o acesso dos cidadãos aos meios digitais de produção e disseminação de informações e conhecimentos e não apenas de consumo dos produtos informações através do uso das TICs; (PLANO DIRETOR, IRECÊ, 2008).

Antes de o Plano Diretor ficar pronto, Irecê já havia sido contemplado com o uso do SL através do Projeto Conexões Ciberparque Anísio Teixeira, com o Ponto de Cultura e o Tabuleiro Digital. Com a pesquisa de campo que realizamos percebemos que a utilização do Software Livre para alguns dos nossos entrevistados se deve ao fato de não ter custo e não permitir a pirataria. Usado ainda de forma tímida, apenas alguns aplicativos, tanto empresas públicas, quanto as empresas privadas, salvo a EMBASA e o Ponto de Cultura que demonstram segurança e conhecimento ao falar do programa e aplicativos, assim como também das políticas públicas municipais, estaduais e federais.

Capitulo VIII, Da Ciência e da Tecnologia, Art. 15. “São diretrizes especificas do desenvolvimento da ciência e da tecnologia, articuladas com as demais áreas constantes deste documento e, em especial do titulo III das Diretrizes Especificas para o Desenvolvimento socioeconômico” (PLANO DIRETOR, IRECÊ, 2008): No parágrafo I desse mesmo artigo determina a criação de um centro de pesquisa municipal articulado com as escolas municipais, estaduais, universidades públicas e outros setores públicos e privados, para o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o desenvolvimento social. Dessa forma, percebemos que projetos como estes, vêm contribuindo com atividades pedagógicas tanto da rede pública, quanto da rede privada.

Em visita à Escola Municipal José Francisco Nunes, localizada no povoado de Itapicurú, Irecê BA, percebemos claramente a importância do software livre para estudantes e Comunidade no acesso a internet em parceria com as atividades pedagógicas. Lá as dificuldades com a manutenção são poucas, pois têm um professor apto para lidar com os programas. Quando necessário, eles chamam
pessoas do Ponto de Cultura ou Ciberespaço Anísio Teixeira para ajudar naquilo que estiver fora do alcance de seus tutores.

O professor Nelson Rodrigues da Cruz Junior, demonstra segurança e satisfação quando ao uso do SL no que diz respeito às vantagens do mesmo. Portanto é desenvolvido um trabalho independente na escola de Itapicurú sobre as tecnologias, dando enfoque à comunicação, utilizando o programa LINUX/ubuntu, onde sempre que é acessada a internet, ele fornece as atualizações gratuitamente. E quando surge algum problema com hardware, é fornecida em poucos dias pelo Ponto de Cultura.

Em uma das empresas privadas que visitamos (Lojas Maias), percebemos uma enorme dificuldade por parte tanto da gerência, quanto dos demais funcionários entrevistados. Demonstraram através das respostas às perguntas feitas pelo grupo, insegurança para falar do assunto, falta de conhecimento e desinteresse para divulgação do programa. Os mesmos ainda acrescentaram que, não é interessante para empresa vender um equipamento, com um programa, onde o próprio cliente em poucos dias volta para devolvê-lo, alegando falta de suporte técnico. Percebemos ainda com as pesquisas de campo nas empresas privadas que fazem uso do SL, o desconhecimento das políticas públicas, voltadas para o programa, tanto no âmbito das esferas municipais, quanto nas estaduais e federais.

CONCLUSÃO

Através desta atividade não podemos deixar de salientar o nosso reconhecimento da necessidade de estarmos constantemente estudando para inovar nossos conhecimentos. Nesse sentido, cabe a nós educadores, repensar o contexto fazendo o uso das ferramentas tecnológicas, encarando as problemáticas existentes, sem perder o foco de inserção em um processo de aprendizagem com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento intelectual, social e cultural de nossos educandos e também para nós educadores.
Neste ponto, contamos com a ajuda do Ponto de Cultura que vem desenvolvendo várias ações, para a divulgação do SL na região, sendo elas através de palestras, oficinas, eventos; tais ações já foram realizados neste município, como por exemplo, a 1º semana de SL na cidade de Irecê, dentre outros eventos desenvolvidos ao longo de sua existência.

Sendo assim, temos a certeza que várias ações estão surgindo, mas, ainda, são poucos os profissionais para dar o suporte necessário, principalmente nas escolas, capacitados para esses fins, impossibilita a realização de um trabalho com bons resultados de aprendizagens. Entretanto, percebemos que ainda há ações, pouco articuladas que trouxeram avanços significativos na oferta de acesso, mas pouco avançou no estabelecimento de uma maior articulação dessas mesmas ações entre si e, principalmente, com a educação.

Do ponto de vista do grupo, embasado em alguns teóricos, o Software Livre é a principal alternativa dos países pobres para que a inclusão digital de fato se concretize, reduzindo desperdícios e gerando novas atitudes no âmbito econômico e cultural. Para que dessa forma a sociedade possa acompanhar as evoluções tecnológicas, dando condição à expansão do Software que é livre.

Referencias:
LIVRE, Cartilha de Software / projeto software livre. Bahia, Abril 2005.

PRETTO, Nelson De Luca. Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder / Nelson De Luca Pretto, Sérgio Amadeu da Silveira : organizadores.
– Salvador: EDUFBA, 2008.

Site: www.Softwarelivre.org/thepprojet. php, Maio, 2009.
Site: www.wiki.dcc.ufba.br/PSL/Nascimento PSLB, Maio, 2009.

ANEXO

Alunos no telecentro de informática no Povoado de Meia Hora em 2008