domingo, 12 de julho de 2009

memorial


Falar de nossa vida é uma forma de resgatar saudades, lembranças, dores, alegrias, tristezas. Quando comecei a escrever sobre minha infância um arsenal de recordações me vieram a cabeça. Recordei dos carinhos da minha saudosa mãe, e de como ela se preocupava com nossa formação e com o nosso bem estar. Hoje falo das minhas memorias com mais sentimentos do que ontem, porque hoje narro com o coração despedaço pela ausência daquela que me ensinou tudo que sei hoje. Minhas memórias nesse ano de 2009, seŕa escrita com lágrimas, meu coração para falar da minha história de vida sangra, mas embora todo o meu ser esteja completamente amargurado, quero falar das minhas lembranças com a esperança de um dia melhor, cheio de saudade, mas também cheio de certeza do reencontro. Minha história de vida ganhou uma nova página, essa jamais sera passada, mas com certeza sera realimentada com saudade. Minha vida, minhas memórias trazem a narração de uma menina que foi criada por uma mulher guerreira, uma mãe amiga, companheira, mas também de uma mulher que hoje sofre com a ausência insuportável de ter perdido o maior tesouro da sua vida.

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