domingo, 29 de novembro de 2009

NOVOS AVAÇOS, NOVA ÉPOCA


[…] reorganizam, de uma forma ou de outra, a visão de mundo de seus usuários e modificam seus reflexos mentais.[...] Na medida em que a informatização avanç, certas funções saõ eliminadas, novas habilidades aparecem, a ecologia cognitiva se transforma[...] (Lévy, 1993: 54).

Na contemporaneidade, os computadores são objetos que, de uma forma ou de outra influenciam culturalmente na vida das pessoas que possuem e estabelecem relações através dessa tão potente máquina.A internet tem produzido significativas alteraçãoes nas diversas formas de conhecimento, de identidade, relacionamento e comunicação.
Diante desses inevitavél crescimento tecnológico e da velocidade da época, acredito que não basta o individuo ter apenas acesso a computador e saber informatica, o ser humano precisa mesmo é estar acompanhando constantemente as atualizaçoes tecnológicas impostas pela sociedade , pois a época requer não só conhecime.


ntos convencionais, mas principalmente o conhecimento e o dominio da tecnólogia.
É nessa pespectiva dos grandes desafios tecnólogico que estamos desenvolvendo na escola que trabalho, Professora Anita Marques Dourado um trabalho bastante significativo e contextualizado, onde as crianças produzem as atividades em sala de aula e depois as produções são divulgadas no blogger da escola, nos e-mail pessoais dos alunos e alunas e no blogger da professora.
Esse trabalho tem dado certo e até então tem proporcionado aos educandos e educandas um crescimento tecnológico, além de estarem interagindo com outras pessoas, divulgando e socializando seus próprios trabalhos desenvolvidos em sala de aula.
As atividades de Bonilla sem dúvidas tem nos ajudado bastante, pois o pouco conhecimento que tenho sobre tacnológia adquiri durante as suas atividades, porém mesmo sabendo que não só como educadora , mas como pessoa precisamos acompanhar o as avanços acelerado da informatização tecnológica, até porque se não estivermos atentos a essa evolução correremos o risco de ficarmos a quem dos nossos alunos(as), entretanto ainda acho que as atividades tecnológicas nos deixam muito sobre carregadas.
Caminhar e ver confunde-se nos emaranhados da lembrança: o tema de lembrar se traduz enfim pelo tempo de aprender. Por isso, sem a memória do processo de construção do aprender, a narração perderia a sua qualidade. Eis porque o momento do registro investe sobre o sujeito e o transforma pelo ato de refletir. Escrever, registrar, relatar, descrever, estabelecer relações mantém o ato perceptual em um ato presente. Cada ato de percepção é um ato novo que supõe outras experiências, outros movimentos – por isso, as vozes que que traduzem os sentimentos e pensamentos dos educadores têm me encantado, momento singular. Que esse movimento se amplie, gerando novas práticas.

O registro historifica, solidifica os momentos de um grupo.
A expressão dos silêncios...
das vozes inibidas dos professores
submissas
oprimidas
surgem vozes autorizadas
pela experiência,
pelo trabalho
pela prática.
Capacidade de refletir, expressar-se.
Vozes silenciosas grávidas de significação.
Emerge a esperança, visível, audível
de uma escola séria e alegre.
Uma escola renovada
professor leitor,
escritor,
cidadão,
educador.
Cientes de seus limites.
Seguro de seus conhecimentos.
Viver a utopia, alegria, busca,
reinventar o diálogo.
Uma teia, tecida com fios sentidos da vida
Vozes em rede que registram, analisam e escrevem.
Tarefa nada fácil! Como diz o poeta:
“[...] A ciência das coisas se aprende na lida, sem dijutório.
Aprende-se nas conversas. Ouvindo na escuta. Sem meeira
Para correr os olhos nas escritas.
Professor é a gente mesmo. Sabe-se escutando.
É falando pouco, economizando palavras. Decifrando silêncios”.

(PROFA – Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, 2002).
FALANDO DO CICLO TRÊS


Parodia (letra leo magalhaes)

Cheguei atrasada Margô não gostou
pro encontro dos deuses que ela preparou
as horas passou mais depressa que eu
e nossa carona longe nos deixou

Feito boba encantada logo percebi
que Soraya o diário nos ensinaria,
mas para Angola ela se despediu
e o desespero logo surgiu

Fiquei feliz com o rumo que deu
pois, Josy chegou e tudo aconteceu
e nesse impasse de desejo tudo resolveu

Ali para tentando entender
o que Bonilla queria dizer
iss é cópia e os ambientes o que aconteceu

No meu desespero sem entender nada,
socorro Sulle e o nosso diário
e entre um blogger e outro
todos acessavam a página esperada

Ali para com tanto a fazer
e a Geovana Zen só mando ver
que a alfabetização temos mais que aprender

No entusiasmo comecei a escrever
pensei no gecim o qual devo fazer
peguei a caneta e as novas palavras no diário botei
peguei a caneta e as novas palavras no diário botei.

(autora: Eliana Tomas)

ALFABETIZAÇÃO UM PROCESSO CONTÍNUO

“O grande papel do alfabetizador é ensinar ler;
ler de “verdade”com fluência natural, sem decifrar o código escrito,
sem tropeçar nas letras, sílabas e frases, ler como se respira”.

(Ferreiro,2000.pág 09)




Realmente, um dos nossos papéis enquanto alfabetizador é ensinar os alunos e alunas a ler e escrever, porém sabemos que está é uma tarefa que não acontece de uma hora pra outra,entretanto, esse “papel” só será possível concretizar-se quando os textos trabalhados em sala de aula interessarem de uma forma ou de outra aos alunos e alunas.
Acredito que alfabetizar vai muito mais além do que ler e escrever, é dar instrumentos aos estudantes para que eles possam fazer uso dessas habilidades adquirida das á fins práticos, mas principalmente favorecer a eles uma leitura prazerosacom emoções,estéticas e éticas, sem “mandar”, más sim ensinando-os a gostar de ler.
O domínio e a habilidade da leitura são condições essenciaspara enfrentar as exigências do mundo contempôraneo em que estamos inseridos, essa exigências apontam para uma sociedade de informação onde poucos dominam e detém o poder de se informar.Entretanto a capacidade de ler depende do sentido que a mesma tem para as pessoas.
A leitura é um pouco complexa, no entanto de suma e fundamental importância para a vida das pessoas, até por que a leitura está constantemente presentes em nossas atividades cotidianas, pois faz-se necessário o uso das mesmas para darmos conta de grande parte de nossa ações.Lemos para solucionar problemas, nos informar, divertir , estudar, escrever ou revisar o próprio texto; é assim que acontece a leitura fora da escola.
Atualmente o desafio da escola é que os alunos(as) dominem as informações através da leitura que estejam preparados para enfrentar e lidar com a sociedade moderna e atual.
Para muitos educadores a alfabetização é a aquisição do sistema alfabético; para outros um processo pelo qual o educando se torna capaz de ler,compreender e se expressar por escrito.
Paulo Freire responde a pergunta: Para que alfabetizar?”{...} para que as pessoas que vivem numa cultura que conhece as letras não continuem roubados de um direito- o de somar á “leitura” que já fazem do mundo a palavra, que ainda não fazem (FREIRE apud BARRETO apud MORAES,2005)
a escola precisa ler para os estudantes o mais cedo possivel ,este é o cargo do professor(a) provocar situações para que de fato a leitura possa se dispor. “A leitura não é um luxo,nem uma obrigação; é um direito.”(FERREIRO/MORAES,2000).Proporcionar esse desafio e interação implicam e anunciam que os escritos nas aulas, cartazes, livros e em determinadas atividades fazem sentido.
Essa concepção tem surtido resultados em minha sala de aula; pois tenho proporcionado aos meus alunos(as) atividades e momentos que favorece aos mesmos o prazer em ler.
Para melhor esclarecer, trago uma experiência desse trabalho desenvolvido com meus alunos Jazon e Antônio, ambos com idade avançada e com dificuldade de leitura e escrita; pensando nessas questões procurei realizar atividades que chamassem atenção, que convidasse e estimulasse o desejo dos educando sobre a leitura, foi ai que resolvi colocar em prática o que havia aprendido nos encontros com a professora Geovana Zen.
Prôpos a turma um campeonato de leitura onde os mesmos teriam que ler o que lhes fosse possivél a sua capacidade e ao mesmo tempo desafiador, cada um escolhia um texto para ler e no dia seguinte socializaria para a turma, isso para os que já conseguiam ler convencionalmente, para os que ainda estavam começando o processo de leitura sugeri que escolhessem duas leituras que já fossem conhecidas por eles, assim a atividade seria desafiadora pois minha proposta seria eles identificar qual das leituras seria a solicitada por me no momento.
Aparentemente a dinâmica parecia tradicional, más naquele momento o que importava mesmo era os resultados e realmente estava fluindo resultados, os que já sabiam ler poderiam aperfeiçoar mais sua leitura e os outros como Jazon e Antonio os resultados foram maiores ainda, Jazon já consegue ler novas palavras, antes apenas memorizadas; quanto a Antonio , consegue ler frases e até pequenos textos , diante dessas conquistas me aproprio de uma fala de Paulo Freire que diz:

O velho que preserva sua validade
ou que encarna uma tradução
ou marca uma presença no tempo continua novo.
(FREIRE,2009.pa.39)

Muitas vezes é melhor uma prática tradicional, do que uma nova dita sem você saber o que está fazendo.
Foi exatamente o que aconteceu, com a chegada do costrutivismo muita coisa tradicional foi deixada dentro de um baú e a maioria dos professores se perderam com o novo método sem saber de fato o que estavam fazendo, depois da fantástica aula de geovana o “velho” se fez novo deixando marcas significativas na vida de meus alunos e alunas.

DO CINEMA PARA O GLOCAL

Pois é. A gente vive aqui e de repente descobre que
aqui pode ser outro lugar.
Um lugar desconhecido, ou nunca visto, ou nunca notado.
(Luiz Fernando Verissimo)



Acredito que o reconhecimento do local e do espaço em que vivemos é essencial para que possamos realizar intervenções mais significativas.
Sendo assim, vejo que a escola é um dos meios que de maneira intencional e organizada, não só deve como também pode contribuir para a melhoria do ser humano e da própria sociedade, entretanto, é mais do que importante que ela se reconheça nesse meio e perceba seu papel como mediadora do desenvolvimento humano e social. Partindo desse presuposto, é que devemos construir uma prática onde seu contexto sociocultural dos educandos e educandas, seja o ponto de partida para as ações pedagógicas, invertendo assim o discurso de que a escola precisa se adequar a realidade.
Durante esse processo de formação, uma das atividades que mais me chamou atenção foi o filme apresentado pelo grupo de estudos cinematográfico, Aspirinas e Urubus, o qual retratava a história de dois homens um nordestino outro alemão que pertenciam a culturas diferentes, porém ambos viviam numa pespectiva de sonhos, o alemão fujindo da guerra o nordestino da fome, além dessas caractéristicas que o filme possuia, ainda trazia nas suas imagens uma paisagem original do semi-árido do sertão brasileiro, emfim todo esse contexto me proporcionou a buscar um conhecimento mais amplo do que é o Semi-Árido, uma vez que já estavamos desenvolvendo um trabalho pedagógico estruturado em temas que abordavam questões mais específicas como, clima, vegetação, meio ambiente, a água e toda as especificidades do local. Um trabalho desenvolvido não só com a comunidade escolar mais também com a comunidade local com o objetivo de conhecermos mais um pouco do contexto nordestino e também com o proposito de resgatar a história da própria comunidade.Diante dessa realidade as reflexões foram surgindo e tanto os alunos quanto a comunidade sentiram-se provocados diante dos fatos que antes eram tidos como comuns,permitindo, assim,vivenciar atitudes mais propositivas e conscientes.
Acredito que a educação pautadanos conhecimentos e nos princípios da convivencia com o meio natural e social,permiti a formação holistícade homens e mulheres, fortalecendo a sua identidade e criando novas possibilidades no relacionamento deste com o mundo.

“Aprendi que se depende sempre
de tanta muita gente.
Todas pessoas sempre é a marca
das lições diáris de tantas outras
pessoas”.(Gonzaguinha)

É nessa pespectiva que acredito que quando a situação é colocada de forma real, o cotidiano passa a deixar de ser comum e passa a ser um objeto de indagação e questionamento, fazendo com que o sujeito perceba o mundo de uma forma global e mais complexa.

TRABALHO COM AS FICHAS DO CAT

O trabalho com as fichas do CAT conhecer, analisar e transformar, proporcionou uma auto valorização dos nossos alunos e alunas. Foi uma expêriencia bastante contestualizadora da realidade local, que proporcionou as crianças se sentirem parte importante da escola, da comunidade e ate da sociedade, pois a partir desse trabalho, eles reivindicam,expoem ideias, participam de tudo e isso é cidadania, é aprendizagem significativa.

DANDO ASAS A IMAGINAÇÃO

É difícil resistir a uma história, independentemente de quantos anos se tenha. Mas quem a conta precisa dominar a arte de monopolizar as atenções, supreender, criar suspense e compreender os sentidos humanos.Levado a outros mundos, as pessoas que lêem e os ouvintes aprende a usar a imaginação e melhora sua capacidade de concentração.
Foi assim que aconteceu no grupo de estudos literários, confesso que a leitura do livro Odisseia, não era nada fácil, precisava ler e reler para compreender o que significava a maioria das palavras,embora houvesse essa grande dificuldade de compreenção, as dinâmicas trazidas pela orientadora Margô realmente era o que fazia a diferença, as idéias só me comecaram a fluir quando passamos a socializar e desenvolver dinâmicas que nos fazia melhor compreender o contexto que trazia os capitulos.
Dessa forma resolvi trazer para minha sala de aula dinâmicas que podessem favorecer melhor a compreenção da leitura para os alunos e alunas, nesse sentido, os ganhos para as crianças foram ainda maiores, alem de entenderem o contexto , ouvir as histórias de forma dinamizadora favorecia uma troca de afeto e é claro, garantia ainda a diversão.
Contar histórias ajuda a formar valores, com as histórias, você ganha transversalidade no processo educativo, ao explorar as coisas que não se vê, más imagina .
Durante os nossos encontros, embora não gostasse da linguagem, por achar de difícil compreenção, aprendi muito com as dinâmicas realizadas nas aulas e pude compartilhar com minhas crianças as aprendizagens que adquiri.

Na contemporaneidade, os computadores são objetos que, de uma forma ou de outra influenciam culturalmente na vida das pessoas que possuem e estabelecem relações através dessa tão potente máquina.A internet tem produzido significativas alteraçãoes nas diversas formas de conhecimento, de identidade, relacionamento e comunicação.

Para saber como fazer um projeto de rádio para sua comunidade clique aqui projeto de inclusão digital rádio no telecentro

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Entendendo a Mitologia Grega.

Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

PARA CONHECER MAIS SOBRE A GRECIA ANTIGA É SÓ ESPIAR AQUI

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

trabalho com gênero textual poema

projeto de biblioteca

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CURSISTAS: Eliana e Ana Margarete ORIENTADOR: Elias ATIVIDADE BIBLIOTECA
APLICAÇÃO DO PROJETO: Na Escola Professora Anita Marques Dourado no grupo; 3° e 4° multesseriado professora Eliana, e 4° e 5º ano multesseriado professora Margarete Gestora: Jussara Sena Silva Bezerra.

PROJETO BIBLIOTECA ESCOLAR/ VIVA

TEMÁTICA
: A biblioteca constitui uma importante fonte de informação e consulta para toda a comunidade escolar e local, é um espaço privilegiado de estudo e pesquisa para professores,alunos e a própria comunidade.
Sabemos que o ideal seria termos dentro ou fora da unidade escolar um espaço específico para instalação e funcionamento da biblioteca a modo de atender a todos (as) as pessoas.
Como não temos até então uma biblioteca com estrutura física e f uncionamento adequado, utilizamos um pequeno espaço na secretaria da escola, para comportar o acervo e fazer empréstimos para estudo e pesquisa á comunidade escolar e local.
Mesmo sem ter local e mobiliário adequado, a mini-biblioteca da unidade conta com um bom acervo de livros, revistas e jornais, principalmente material de leitura e pesquisa para subsidiar o trabalho do(a) professor(a).
Temos uma coleção de livros barsa, várias outras enciclopédias, dicionários, literatura infantil, infanto juvenil e para o público adulto, RCN’s, 100 DVDs didáticos pedagógicos, revistas: Nova escola, pátio, amigos da natureza, ciências hoje,revista do professor e revista presente;além dos jornais mensais(o brasileirinho,mundo jovem,amigos da natureza),romances e alguns livros técnicos.Todo esse material está a disposição de qualquer membro da comunidade escolar ou local,através de empréstimos com assinatura na ficha de locação.(Projeto Político Pedagógico da Escola Professora Anita Marques Dourado,2005 a 2009 ).
Com este projeto de reativação da biblioteca pretendemos possibilitar o acesso contínuo de alunos e moradores desta comunidade às bibliotecas tanto escolar como Municipal, para que os mesmos desenvolvam hábitos de leituras com certa freqüência. E que os mesmos sejam estimulados a ler por prazer.


OBJETIVO GERAL:
Oferecer a leitura e a informação, através de um espaço de aprendizagem de conhecimento, deleite e lazer, oportunizando o desenvolvimento e crescimento social, intelectual, profissional para a comunidade escolar e local.


JUSTIFICATIVA:
A escola Municipal Profª Anita Marques Dourado visa promover o estímulo à leitura, combatendo a exclusão social, a dificuldade de acesso ao livro e a falta do hábito da leitura, sendo esta, considerada instrumento de desenvolvimento humano. Partindo deste principio, resolvemos reativar o projeto biblioteca na escola, que foi criado em 2001 com a parceria da AVANTE, consultoria de Marília. Nesta época recebemos doações de escolas de Salvador, ainda do FNDE, mas parou de funcionar por falta de espaço.
Acreditamos que uma biblioteca é um espaço que gera aprendizagens indispensáveis á formação do cidadão como individuo ativo e participativo dessa sociedade globalizada que exigem tais competências, como leitura e escrita. Assim sendo iremos desenvolver este projeto para que os alunos e professores, e todos desta comunidade, possa utilizar o material que temos disponível, ainda conhecer outras bibliotecas como a Biblioteca Municipal Hermenito Dourado.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

A leitura tem sido atualmente um instrumento de fundamental importância para o ensino, tornando assim mais eficaz quando o leitor tem acesso livre ao livro para o aprimoramento e seus conceitos, tornando- se vital no mundo globalizado em que estamos inseridos. Para que possa se constituir como um objeto de aprendizagem, é necessário que a mesma faça sentido para todos e todas envolvidos nesse processo de letramento.
Segundo os PCN de língua portuguesa (pag. 53), o trabalho com a leitura tem como finalidade, a formação de leitores competentes para a formação de escritores.Sendo assim o nosso objetivo com a reativação e o acesso a biblioteca ,é possibilitar que os leitores, alunos e moradores desta comunidade possa ter sua própria iniciativa e que sejam capazes de selecionar dentre os trechos que circulam socialmente,aqueles que possam atender a uma necessidade sua,que consiga utilizar estratégias de leitura adequada para abordá-las de forma a atender essa necessidade;uma vez que a biblioteca tanto escolar quanto municipal dispõem de um acervo muito rico,que atende as necessidades especificas.
De acordo com Ezequiel T. da Silva, a leitura é de vital importância por ser um instrumento básico para aquisição e retenção de novos conhecimentos, tornando a mente do leitor mais aberta, dando margem a debates com raízes sólidas, fundamentadas em algo mais concreta do que apenas um ‘acho que...’’’
Partindo desse pressuposto entendemos que a leitura deveria ser um hábito diário,onde os envolvidos deveriam cultivar para o desenvolvimento de sua própria cultura, aprimorando sua inteligência através de idéias: escritas,faladas..., criando assim suas próprias idéias críticas daquilo que lêem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
*Ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada; * Atualizar e ampliar o acervo que tem sido constituído por livros doados *Divulgar a disponibilidade do acervo aos alunos, professores e demais interessados desta comunidade. *Constituir fichas de cadastramento dos usuários. *Estabelecer uma estrutura adequada para as consultas e estudos que devem ser realizados na Biblioteca. * Possibilitar os alunos a conhecer e ter acesso a biblioteca Municipal Hermenito Dourado. * Desenvolver atividades prazerosas como a biblioteca móvel. *Estimular o desejo pela leitura, tomar livros emprestados, através de propaganda de livros. *Possibilitar o acesso da leitura por prazer, ler para pesquisar, ler para se informar. *Garantir que a biblioteca torne-se pública e aberta para todos e alunos e moradores da comunidade. *Favorecer o reconhecimento da importância da leitura para todos os cidadãos neste mundo globalizado


CONTÚDOS:

*Participação de situações de intercâmbio oral. *Conhecimento de diferentes textos literários. *Leitura de diferentes gêneros. *Ampliação da visão de mundo e inserção do leitor na cultura letrada. *Valorização da leitura como fonte fruição estética e entretenimento. *Socialização das experiências de leitura. *Interesse em tomar emprestado, livro do acervo da classe da biblioteca escolar e Municipal. *Atitude critica diante das leituras, respeitando a opinião dos outros.

METODOLOGIA:
*Apresentar o projeto de reativação da biblioteca para alunos e alunas, professores e professoras e comunidade.
*Campanhas para a atualização e ampliação do acervo. - Espaço físico, mobiliário e equipamento para manutenção adequada do acervo; através de cartas, email, ofícios, etc, para empresas e autoridades competentes.
*Solicitação de um bibliotecário ou alguém capacitado que seja responsável pelo espaço.
*organização de fichas para empréstimos de livros, revistas e o que o acervo disponibilizar.
*Solicitação de transporte para os alunos e alunas conhecerem a Biblioteca Municipal.
*Promover estratégias de leitura que chamem à atenção da comunidade local para terem acesso ao material disponível na biblioteca comunitária.


PÚBLICO ALVO:

Professores e professoras, alunos e alunas, gestão escolar e comunidade escolar e local.


CONOGRAMA:

Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos e alunas sobre o projeto biblioteca anteriores, apresentação do projeto para a turma e elaboração do plano de ação: O QUE? PARA QUE? COMO? E QUANDO? Sexta-feira 06/ 11/ 09
Produção de ofícios solicitando espaço para a montagem da biblioteca:
Organização do acervo já existente na escola: 09/ 11 / 09 segunda-feira.
Solicitação de transporte para os alunos e alunas conhecer a biblioteca Municipal Hermenito Dourado, através de ofícios produzidos pelos alunos e aluas: 10/ 11/ 09 terça-feira.
Visita a biblioteca Municipal Hermenito Dourado: 13/11/ 09. ( possivelmente)
Divulgar na comunidade a ação do projeto biblioteca através de cartazes e folhetos.: Segunda-feira 16/11/09.
Produção de ofícios e email, cartas, etc, solicitando doações para a biblioteca da comunidade. (Este é o nome da biblioteca da escola Professora Anita M. Dourado, Povoado Meia Hora).
Organização da biblioteca móvel na comunidade ( Estabelecer lugares estratégicos para a montagem da biblioteca).

AVALIAÇAÕ:
A avaliação será contínua durante todo o decorrer do processo,com a observação da participação dos alunos em registro do professor,auto-avaliação oral e escrito dos alunos. E a comunidade através do acesso a biblioteca e ao acesso do material disponível.




BIBLIOGRAFIAS:
Projeto Político Pedagógico Escolar/ 2009- Escola Profª Anita Marques Dourado.
Parâmetros curriculares Nacionais: Língua portuguesa/ Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. – 3. Ed. – Brasília: A secretaria 2001.
DEMO, Pedro. Educação e qualidade. São Paulo; Campinas. 1994.
SILVA, Ezequiel Theodoro da, 1948. Os (des) caminhos da escola: traumatismos educacionais. São Paulo: Cortez, 2002.

sábado, 7 de novembro de 2009

CAT/CONHECER,ANALISAR E TRANSFORMAR.

Escola Profª Anita Marques Dourado
Profª Eliana.

Relatório dos trabalho desenvolvidos através da ficha do CAT (Conhcer Analisar e Transformar)
A sociedade humana se realiza no espaço, no cotidiano, o que nos remete ao estudo do lugar que guarda em se, não fora dele, o seu significado e as dimensões do movimento da história como movimento da vida, possível de ser apreendida pela memória. O lugar é o espaço imediato da experiência do mundo. Partindo desses princípios é que o Projeto Político Pedagógico da escola Professora Anita Marques Dourado, tem em sua metodologia buscado de fato atendert as especifidades locais, individuais e coletivas dos alunos(as) e professores, diante de uma pespectiva de tranasformação e inclusão social. Nesse III bimestre iniciamos um trabalho com as fichas do CAT(Conhecer Analisar Transformar) um trabalho bastante significativo, que tem apresentado como uma possibilidade de formação para nós professores, pois através desse trabalho foi possível resgatar a memória local e a historicidade coletiva e pública, das práticas que transformam o espaço social em lugares de pertencimentos e a escola tem se tornado um lugar de discurso plural, de produção de ações de conhecimento, onde os alunos e alunas e comunidade deixa de ser meros espectadores da história e a história passa ter um novo sentido. “A história tem uma dimensão social que emerge o cotidiano das pessoas no modo de vida, no relacionamento com o outro, entre este e o lugar de uso.”(Martins, 2002). Até então a essa metodologia vem proporcionando essa interação e relacionamento com os alunos(as), professoras e comunidade, buscando nessa pespectiva apoio e parceria com órgão e pessoas de outras entidades, esse trabalho em parceria tem fluido grandes resultados, porém ainda encontramos algumas dificuladades tanto de aspectos finaceiro, quanto político, pois para muitos o “poder” ainda atua na sociedade como um mérito de conquistas individuais, e infelismente esta visão política ainda acontece, tanto no local quanto no global.

domingo, 1 de novembro de 2009

ALFABETIZAÇÃO

Ultimamente as investigações sobre o processo de alfabetização tem girado em torno de uma pergunta:Como se deve ensinar ler e escrever? A crença implícita era a de que esse processo começava e acabava dentro de quatro paredes de uma sala de aula e que sua aplicação correta seria adequada e que garantia ao professor o controle do processo de alfabetização dos alunos.
Na medida em que aumentou o acesso de crianças á educação,os fracassos foram se tornando mais alarmantes,diante dessas questões ficaram a se preocuparem apenas em encontrar o culpado e ninguém escapou do banco dos réus,os alunos por serem carentes e deficientes,a escola uma máquina de reprodução de poder e o professor por ser mal pago,mal formado,incompetente.
Como diz Emilia Ferreiro:Em alguns momentos da história faz falta uma revolução conceitual.
Acredito que agora chegou o momento de fazê-la a respeito da alfabetização.
As atividades com Geovana Zen,tem nos ajudado bastante nesse processo não de achar culpados mas sim de buscar subsídios para que de fato esse processo aconteça.
Durante as atividades realizada com a professora foi possível fazer uma reflexão em cima de tudo que havia até então levado para sala de aula,percebi que muitas coisas estavam indo pelo caminho certo,porém outras ainda precisavam de reajustes.Avaliar a escrita e aleitura pareciam ser bem fácil,agora diante de minhas reflexões as vejo como uma das mais dificíl tarefa do educador.Ensinar a ler e escrever vai muito mais além de que simplesmente decodificar e decifrar letras,palavras e sílabas,e para que a alfabetização aconteca é preciso que os educadores tenha conciência do que seja realmente alfabetizar,só assim a educação terá resultados mais significativos.